Greve na Carris e manifestações complicam deslocações em Lisboa

À greve acresce uma marcha contra as privatizações que junta trabalhadores de várias transportadoras.

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O Governo mexicano já se queixou em Lisboa do incumprimento do contrato com a Avanza Mafalda Melo

A greve da Carris é de 24 horas, mas o tribunal arbitral do Conselho Económico e Social decretou serviços mínimos. A decisão prevê o “funcionamento do transporte exclusivo de cidadãos portadores de deficiência, de acordo com o regime normal em vigor”, bem como o “funcionamento das carreiras 703 [Charneca do Lumiar-Bairro de Santa Cruz] e 751 [Linda-a-Velha-Estação de Campolide] ”.

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A greve da Carris é de 24 horas, mas o tribunal arbitral do Conselho Económico e Social decretou serviços mínimos. A decisão prevê o “funcionamento do transporte exclusivo de cidadãos portadores de deficiência, de acordo com o regime normal em vigor”, bem como o “funcionamento das carreiras 703 [Charneca do Lumiar-Bairro de Santa Cruz] e 751 [Linda-a-Velha-Estação de Campolide] ”.

Estas carreiras “funcionam em 50% do volume de tráfego constante nos respectivos horários em vigor no dia da greve, iniciando-se com a primeira carreira do horário e terminando com a última carreira do mesmo, mas saindo os autocarros alternadamente nos termos desse horário”, lê-se na decisão.

Estes trabalhadores, assim como os do Metropolitano de Lisboa, da Transtejo e da Soflusa (responsáveis pelas ligações fluviais no Tejo) vão marchar, a partir das 10h, com concentração no Cais do Sodré, contra a privatização das empresas.