Caminito del Rey, arrepios nas alturas

Já foi o "passeio mais perigoso do mundo". Hoje o Caminito del Rey, perto de Málaga, é um passeio seguro, se bem que ainda garante de alguns arrepios.

Jon Nazca/Reuters
Fotogaleria
Jon Nazca/Reuters

O Caminito del Rey, um centenário e antes perigoso trilho com passadiços a mais de 100 metros de altura, localizados no desfiladeiro dos Gaitanes, a uns 60km de Málaga, tornou-se uma das atracções maiores da região (e da Península Ibérica, até com fama mundial) desde que foi recuperado e reinaugurado.

 Com 7,7km de percurso, inclui quase 3km particularmente vertiginosos, com passadiço de madeira cravado na rocha, e, muito especialmente, uma ponte suspensa já no final, uma espécie de “clímax” que é “como caminhar no céu a olhar a terra”, escrevia José Augusto Moreira na Fugas

A história do Caminito começou no início do século XX e não passava de um caminho precário criado para interligar duas barragens em construção. O seu nome real deve-se à presença no local do rei espanhol Alfonso XIII, em 1921, para inaugurar a obra.

O seu vector de perigo – e o apodo de "caminho mais perigoso do mundo" – atraiu muitos aventureiros ao longo dos anos e os acidentes (mortais) sucederam-se. Foi encerrado e reaberto, já recuperado e seguro, em 2015.

Tem somado prémios (incluindo o Premio Europa Nostra, da União Europeia, o “óscar” da Europa para conservação de património) e em 2018 recebeu cerca de 300 mil visitantes. Mais informações e reservas na bilheteira online do Caminito.

O acesso custa 10 euros, a visita guiada custa 18 (preços 2019/20). Sendo um caminho linear, há autocarro para voltar ao ponto de partida (mais 1,55 euros).

Jon Nazca/Reuters
Jon Nazca/Reuters
Jon Nazca/Reuters
Jon Nazca/Reuters
Jon Nazca/Reuters
Jon Nazca/Reuters
Jon Nazca/Reuters
Jon Nazca/Reuters
Jon Nazca/Reuters
Jon Nazca/Reuters
Jon Nazca/Reuters
Jon Nazca/Reuters
Jon Nazca/Reuters
Jon Nazca/Reuters