Moçambique participa pela primeira vez na Bienal de Veneza

Veneza 2015 apresentará 136 artistas de 53 países

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Visitante numa das edições anteriores da bienal, em 2011 AFP PHOTO / Filippo MONTEFORTE

Okwui Enwezor, o actual director artístico da Bienal de Veneza, deu esta quinta-feira a conhecer alguns detalhes da 56ª edição da mais importante bienal de arte do mundo, entre eles a participação, pela primeira vez, de Moçambique, Grenada, Mongólia, Maurícias e Seicheles.

A decorrer entre 9 de Maio e 22 de Novembro, Veneza 2015 contará também com alguns regressos: Equador, Filipinas e Guatemala voltam depois de décadas de ausência, aumentando para 89 o número de participações nacionais (a Guatemala não participava desde 1954, as Filipinas desde 1964 e o Equador desde 1966).  

Em conferência, no edifício sede da bienal, Enwezor fez saber também os nomes dos alguns dos artistas que convidou para a exposição All the World’s Futures (“todos os futuros do mundo”), entre eles o Raqs Media Collective, Walead Beshty, Philippe Parreno, Oscar Murillo, Fabio Mauri, Jeremy Deller, Marlene Dumas, Hans Haacke, Isa Genzken, Glenn Ligon e a dupla Allora & Calzadilla.

Paolo Baratta, o presidente da bienal, disse que esta exposição comissariada por Enwezor reflectirá a “era da ansiedade” em que vivemos. “o mundo exibe hoje profundas divisões e feridas, pronunciadas desigualdades e incertezas face ao futuro. Apesar do grande progresso feito em conhecimento e tecnologia, estamos actualmente a negociar a ‘era da ansiedade’. O nosso objectivo é estudar como as tensões do mundo exterior agem sobre as sensibilidade e as energias vitais e expressivas dos artistas, sobre os seus desejos e a sua canção ‘interior’.”

O press release emitido a propósito da conferência diz que este ano Veneza apresentará 136 artistas de 53 países dos quais 88 estarão na bienal pela primeira vez. Portugal será representado por João Louro. 

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