Redução do défice e da dívida não será abandonada por haver eleições, diz Passos

Líder do PSD participou em jornadas do partido.

Foto
Pedro Passos Coelho foi eleito presidente do PSD em eleições directas em 26 de Março de 2010 Foto: Daniel Rocha

Pedro Passos Coelho discursava, em Lisboa, numa sessão organizada pelo PSD no âmbito das jornadas "Consolidação, crescimento e coesão", promovidas pelos sociais-democratas em vários pontos do país até ao final de Janeiro.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Pedro Passos Coelho discursava, em Lisboa, numa sessão organizada pelo PSD no âmbito das jornadas "Consolidação, crescimento e coesão", promovidas pelos sociais-democratas em vários pontos do país até ao final de Janeiro.

O primeiro-ministro e líder social-democrata recordou que a correcção dos desequilíbrios externos foi conseguida e que, do ponto de vista da economia do país, houve "uma grande correcção” à qual “falta corrigir o desequilíbrio do desemprego”.

Numa intervenção centrada na defesa do rumo tomado pelo Governo, Passos Coelho defendeu que aqueles que têm responsabilidades "não podem ir mudando de opinião à medida que o tempo vai passando e que a opinião pública vai evoluindo nas suas percepções".

"Os que atuam dessa maneira perdem toda a credibilidade, nós mantivemos sempre o nosso rumo, dissemos sempre que Portugal, para crescer, não pode ter um Estado tão endividado, um Estado demasiado endividado vai buscar demasiado dinheiro aos impostos. Por isso, fazemos tanta questão na redução do défice e no controlo da dívida e não abandonámos essa visão, não a estamos a suavizar, não estamos a dourar a pílula apenas porque nos aproximamos de um período eleitoral", assegurou.