Petróleo e BCE marcarão ritmo dos mercados em 2015

Foto
O presidente destacou a importância de recuperar a credibilidade junto dos mercados Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters

“Empresas como a Jerónimo Martins, os CTT, a EDP têm motivos para terem um bom desempenho em 2015. A Galp dependerá evolução do preço do petróleo e a banca poderá ser uma agradável surpresa, dependendo dos eventuais movimentos de fusão e da evolução dos indicadores macroeconómicos”, destaca Miguel Gomes da Silva, director da sala de mercados do Montepio.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“Empresas como a Jerónimo Martins, os CTT, a EDP têm motivos para terem um bom desempenho em 2015. A Galp dependerá evolução do preço do petróleo e a banca poderá ser uma agradável surpresa, dependendo dos eventuais movimentos de fusão e da evolução dos indicadores macroeconómicos”, destaca Miguel Gomes da Silva, director da sala de mercados do Montepio.

A par de alguma correcção técnica, na bolsa nacional, a evolução dos mercados accionistas europeus em 2015 estará fortemente influenciada pela evolução do preço do petróleo, cuja queda está a beneficiar as economias importadoras, mas está a estrangular as exportadoras, como a Rússia, a Venezuela ou Angola, defende Miguel Gomes da Silva.

João Queiroz, director de mercados da GoBulling, destaca que as perspectivas para 2015 estarão muito dependentes “da rápida implementação de um Quantitative Easing pelo BCE, mais genérico, englobando instrumentos de dívida, e que seja menos conservador, contemplando mais risco e os países da periferia da europa”.

Pedro Lino, director da Dif Brokers destaca, entre os riscos para 2015, a realização de eleições nacionais em Portugal, Espanha e Grécia, e o receio que os partidos nacionalistas ou mais radicais possam vencer, e ainda que alguns desses países queiram renegociar a dívida ou sair do euro. Refere ainda as tensões geopolíticas, nomeadamente na Rússia/Ucrânia.