Filme sobre homicídio de Carlos Castro tem antestreia na Cinemateca

Crime, de Rui Filipe Torres, "parte de um drama real”. Antestreia está agendada para dia 7 de Janeiro.

A partir desse acontecimento, constrói-se um ritual de submissão e poder entre as personagens, interpretadas por João D’Ávila e Rubem Garcia, lê-se na apresentação do filme. O argumento adapta, aliás, uma peça de teatro de D’Ávila, Crime em New York.

Rui Filipe Torres é actor e estreia-se na realização na produtora por si fundada, a Porreiro Pá, é é investigador colaborador no Instituto do Oriente - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa.

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A partir desse acontecimento, constrói-se um ritual de submissão e poder entre as personagens, interpretadas por João D’Ávila e Rubem Garcia, lê-se na apresentação do filme. O argumento adapta, aliás, uma peça de teatro de D’Ávila, Crime em New York.

Rui Filipe Torres é actor e estreia-se na realização na produtora por si fundada, a Porreiro Pá, é é investigador colaborador no Instituto do Oriente - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa.

A personagem do cronista social, António, é interpretada por João D’Ávila, actor residente d’A Barraca, e Rodrigo, interpretado por Rubem Garcia, “procura o acesso a uma carreira de modelo com posição socialmente reconhecida em que António, cronista do social, serve de trampolim para a fama e a glória da passerelle”. As cenas passam-se num quarto de hotel quando os dois estão “de partida para New York”.

O filme evoca as circunstâncias da morte de Carlos Castro, encontrado morto a 7 de Janeiro de 2011 com sinais de agressão e mutilação dos genitais no quarto do hotel que partilhava com o modelo Renato Seabra em Manhattan. Renato Seabra foi condenado em Dezembro de 2012 a 25 anos de prisão pelo homicídio, entretanto confessado, de Castro.