Primeiro debate entre Seguro e Costa a 9 de Setembro

Segunda semana de Setembro terá dois frente-a-frente entre os candidatos socialistas

Foto
Sérgio Sousa Pinto atirou-se aos “timoratos e calculistas” Nelson Garrido

Ao contrário do que estava inicialmente previsto, não haverá um debate na primeira semana do mês, devido ao desacordo entre as duas candidaturas em relação às datas. O último dos três debates realizar-se-á a 23 de Setembro, a cinco dias das eleições. Os debates terão a duração de 35 minutos. O meio-termo encontrado entre as pretensões de Costa e Seguro. O secretário-geral pretendia 45 minutos e o autarca, 25 minutos.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Ao contrário do que estava inicialmente previsto, não haverá um debate na primeira semana do mês, devido ao desacordo entre as duas candidaturas em relação às datas. O último dos três debates realizar-se-á a 23 de Setembro, a cinco dias das eleições. Os debates terão a duração de 35 minutos. O meio-termo encontrado entre as pretensões de Costa e Seguro. O secretário-geral pretendia 45 minutos e o autarca, 25 minutos.

De acordo com o regulamento das primárias, deverão realizar-se de três debates entre António José Seguro, secretário-geral do PS, e António Costa, presidente da câmara de Lisboa, que desafiou a actual liderança do PS.

Ambos os candidatos estão há semanas em campanha no terreno. Na anterior semana, numa entrevista ao Expresso, António Costa endureceu o discurso em relação ao adversário. Aproveitando as polémicas à volta das eleições para a distrital de Braga: “Não estive estes três anos na sexta fila da bancada parlamentar a aguardar pela minha hora, a fazer planos para a minha vida, a comprar votos ou a ressuscitar mortos para poderem votar, como outros fizeram.” Até essa entrevista a única crítica velada que fazia ao adversário era a de passar “anos na política” sem que ninguém se lembrasse “de nada que tenha feito”. E isto sem nunca se referir directamente a Seguro.

Por seu turno, Seguro passara ao ataque muitas semanas antes, com a argumentação de que Costa representava ou tinha entre os seus apoiantes, o pior do que existe na política. "A minha linha de fractura é entre a nova e a velha política. A velha política que mistura negócios, política, vida pública, interesses, favores, dependências, jogadas e intriga. O que existe no PS mais associado a essas coisas é apoiante de Costa."