Polícias denunciam apostas para agredir guardas

“São indivíduos dos subúrbios de Paris, vêm para o Algarve e fazem apostas. Até se fala em apostas de 100 euros", conta dirigente associativo da GNR

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O caso mais recente teve lugar numa festa rave na barragem alentejana de Odivelas, mas entre os casos relatados pelo presidente da associação, Virgílio Ministro, está o dos jovens turistas franceses que agridem os guardas de Albufeira para ganharem apostas: “São indivíduos dos subúrbios de Paris, vêm para o Algarve e fazem apostas. Até se fala em apostas de 100 euros em como conseguem agredir determinado militar, que é do corpo especial e, por isso, a adrenalina é maior”. O problema não é novo: já no ano passado houve quem tivesse batido em militares da GNR em Albufeira simplesmente para ganhar dinheiro.

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O caso mais recente teve lugar numa festa rave na barragem alentejana de Odivelas, mas entre os casos relatados pelo presidente da associação, Virgílio Ministro, está o dos jovens turistas franceses que agridem os guardas de Albufeira para ganharem apostas: “São indivíduos dos subúrbios de Paris, vêm para o Algarve e fazem apostas. Até se fala em apostas de 100 euros em como conseguem agredir determinado militar, que é do corpo especial e, por isso, a adrenalina é maior”. O problema não é novo: já no ano passado houve quem tivesse batido em militares da GNR em Albufeira simplesmente para ganhar dinheiro.

“Tem vindo a haver muitas agressões”, queixa-se Virgílio Ministro, que quer que Miguel Macedo interceda pelos guardas junto do Ministério da Justiça, para que, nos casos de agressões aos agentes da autoridade, “os processos sejam mais eficazes e mais céleres”. A ANAG-GNR apela às autoridades judiciais para que punam efectivamente quem bate na GNR.

“Quaisquer cidadãos, noutros países da Europa, que cometam delitos contra as forças de segurança são julgados, condenados exemplarmente e ficam impedidos de entrar nesse país quatro ou cinco anos”, exemplifica o dirigente associativo. Em Portugal, compara, os autores de agressões a elementos das forças de segurança “vão a tribunal, ficam com termo de identidade e residência, vão-se embora, não acontece nada e persiste a impunidade. De tal forma que se torna banal agredir um agente da autoridade”.

“Que sejam julgados. Não há cá termos de identidade e residência, o indivíduo é presente em tribunal e julgado”, defende Virgílio Ministro, advertindo que, “se a moda pega nos grupos organizados em Portugal”, e a punição não for exemplar, as agressões a elementos das forças de segurança vão aumentar.