113 incêndios registados desde a meia-noite

Caso em Amarante é o que mobiliza mais meios. Há mais dez a lavrar no país.

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Desde Janeiro já deflagram cerca de 5800 incêndios em floresta e mato Paulo Pimenta

Ainda segundo Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), em curso ainda estavam 12 incêndios, sendo que dez dos quais eram considerados de grandes proporções e mobilizavam mais de 500 bombeiros, apoiados por mais de 140 veículos. Dos dez incêndios, cinco são no distrito do Porto, nos concelhos de Baião, Amarante, Gondomar e dois em Marco de Canaveses.

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Ainda segundo Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), em curso ainda estavam 12 incêndios, sendo que dez dos quais eram considerados de grandes proporções e mobilizavam mais de 500 bombeiros, apoiados por mais de 140 veículos. Dos dez incêndios, cinco são no distrito do Porto, nos concelhos de Baião, Amarante, Gondomar e dois em Marco de Canaveses.

Um incêndio em Amarante, que consumia uma zona de mato entre Murgido e Candemil, era o que mobilizava mais meios em todo o país: 115 bombeiros (num total de 141 operacionais) e 38 veículos operacionais. Ao início da manhã foi cortada a circulação nas estradas nacionais 101 e 321, entre os concelhos de Baião e Amarante, devido ao incêndio.

Em Bragança, no distrito de Vila Flor continuava activo um fogo que começou ainda na madrugada de terça-feira. No local estavam cerca de 100 bombeiros e quase 30 veículos. Na Guarda, em Vila Nova de Foz Côa, durante a noite começou um incêndio que está a ser combatido por 29 bombeiros, que contam com o apoio de sete veículos.

No distrito de Braga, em Vila Verde, também continua a lavrar o fogo que começou na terça-feira e um outro no concelho de Póvoa de Lanhoso que começou já de madrugada. Em Vila Real os bombeiros tentam controlar um incêndio de quatro frentes no concelho de Mondim de Basto, no Parque Natural do Alvão. No local já estão 68 bombeiros, num total de 82 operacionais e 20 veículos.

366 incêndios na terça-feira
Na terça-feira, a ANPC registou 366 incêndios, que foram combatidos por 6270 operacionais, com o auxílio de 1724 veículos. Foi nesse mesmo dia que se ficou a saber que o bombeiro Bernardo Figueiredo, de 23 anos, ferido durante o incêndio na Serra do Caramulo na passada quinta-feira, morreu. Bernardo Figueiredo estava no mesmo grupo de Rita Pereira, a bombeira de Alcabideche que também morreu no combate ao incêndio.

O comandante dos Bombeiros Voluntários do Estoril, Carlos Coelho, disse à Lusa que Bernardo Figueiredo não resistiu aos ferimentos. Pertencia aos bombeiros voluntários há cerca de cinco anos. O comandante garantiu, contudo, que o bombeiro tinha uma formação “muito acima da média” no combate a incêndios florestais.

Para esta quarta-feira há quase três dezenas de concelhos do Norte e Centro de Portugal continental com risco máximo de incêndio, de acordo com informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), citada pela Lusa.

Segundo o IPMA, estão com risco máximo de incêndio os concelhos de Cabeceiras de Basto (Braga), Ribeira de Pena e Vila Pouca de Aguiar (Vila Real), Gondomar, Valongo e Baião (Porto), Resende, Castro Daire, Vila Nova de Paiva, Moimenta da Beira, Sernancelhe e Mangualde (Viseu),Sabugal, Celorico da Beira, Fornos de Algodre, Aguiar da Beira e Trancoso (Guarda), Arganil, Góis, Pampilhosa da Serra (Coimbra), Oleiros, Sertã e Vila de Rei (Castelo Branco), Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos (Leiria), Sardoal e Mação (Santarém).

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, variando entre reduzido e máximo. O cálculo é feito com base nos valores observados às 13h00 de cada dia da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.

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