Descida da temperatura acompanhada de aviso amarelo devido a vento

Aviso amarelo só está previsto até ao final desta quarta-feira.

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O aviso surge numa altura em que a chuva voltou ao país Joana Freitas

Oito distritos de Portugal Continental vão estar sob aviso amarelo entre as 10h00 e o final desta quarta-feira, devido a vento moderado a forte, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Com o terceiro aviso menos grave de uma escala de quatro, estão os distritos de Faro, Setúbal, Santarém, Lisboa, Leiria, Beja, Aveiro e Coimbra. Os avisos foram divulgados devido a previsão de “vento moderado a forte de noroeste com rajadas da ordem dos 70 quilómetros por hora”.

A informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera surge numa altura em que o país volta a assistir a uma descida acentuada da temperatura, prevista até sexta-feira, devido a uma massa de ar polar. Em comunicado divulgado nesta semana, o IPMA tinha explicado que se trata de uma massa de ar polar “transportada na circulação conjunta de uma depressão centrada nas Ilhas Britânicas e um anticiclone localizado a noroeste do arquipélago dos Açores”.

Para esta quarta-feira o IPMA prevê uma descida de temperatura, sobretudo da máxima, entre três e cinco graus nas regiões do litoral e entre seis e oito nas regiões do interior. Na quinta e na sexta-feira, espera-se que haja novamente uma pequena descida da temperatura, com a máxima a atingir 16ºC em Lisboa, 13ºC no Porto e 19ºC em Faro.

A descida de temperaturas coincide com o início da fase Bravo de combate a incêndios florestais, a segunda mais crítica, que começa nesta quarta-feira e que se prolonga até 30 de Junho, envolvendo no terreno 6338 operacionais, 1472 veículos, 30 meios aéreos e 70 postos de vigia.

Segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndio Florestais (DECIF) de 2013, os meios aéreos vão aumentando à medida que vai avançando a fase Bravo, que começa com os oito helicópteros da Empresa de Meio Aéreos (EMA), passando para 26 meios, a 15 de Junho, e para 30, a 20 de Junho.

Em declarações à agência Lusa, o investigador e docente da universidade de Coimbra Domingos Xavier afirmou que este ano a precipitação foi maior do que o normal e prolongou-se até Maio, o que “poderá retardar o início” dos fogos e tornar a “época mais curta”.

A época mais crítica de incêndios florestais, a fase Charlie, começa a 1 de Julho, prolongando-se até 30 de Setembro, e envolve 9337 operacionais, 2172 viaturas, 45 meios aéreos e 237 postos de vigia.

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