EUA defendem recontagem de votos na Venezuela

Nicolás Maduro foi eleito com uma vantagem de 273 mil votos num universo de 14,9 milhões de pessoas que foram às urnas.

Foto
John Kerry alinhou com a oposição venezuelana Kim Hong-ji/Reuters
“Achamos que deve haver uma recontagem”, afirmou Kerry, que estava a ser ouvido pelo comité dos Negócios Estrangeiros no Congresso americano. E acrescentou ser “difícil de perceber” a “pressa” com que a vitória de Maduro foi decretada pela autoridade eleitoral venezuelana.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“Achamos que deve haver uma recontagem”, afirmou Kerry, que estava a ser ouvido pelo comité dos Negócios Estrangeiros no Congresso americano. E acrescentou ser “difícil de perceber” a “pressa” com que a vitória de Maduro foi decretada pela autoridade eleitoral venezuelana.

Pelo menos sete pessoas morreram nos protestos que se seguiram à divulgação dos resultados eleitorais deste domingo, que apontaram Maduro como o vencedor, com uma vantagem de 273 mil votos num universo de 14,9 milhões de votantes nas urnas. A diferença corresponde a 1,83% dos votos.

Caprilles cancelou uma manifestação que estava agendada para esta quarta-feira junto às instalações da entidade responsável pelas eleições, por este não ter sido autorizado pelo recém-eleito Presidente e por, segundo afirmou, haver elementos do regime que pretendiam infiltrar-se entre os manifestantes e provocar distúrbios.