Trabalhadores do metro de Lisboa cumprem hoje terceira greve parcial entre as 6h e as 10h

A administração do Metropolitano de Lisboa já condenou as greves e acusou os sindicatos de prejudicarem “a frágil situação financeira e reputação” da empresa e “milhares de clientes”.

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Trabalhadores protestam contra corte dos salários PEdro Cunha/Arquivo

Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), afirmou ainda que às 14h irá realizar-se um plenário para “discutir o que está em cima da mesa e decidir o que fazer a seguir”.Segundo a sindicalista, em causa está o “ataque feroz de que os trabalhadores estão a ser alvo por todas as vias: Orçamento do Estado, alteração da legislação laboral e o espectro da privatização”.

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Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), afirmou ainda que às 14h irá realizar-se um plenário para “discutir o que está em cima da mesa e decidir o que fazer a seguir”.Segundo a sindicalista, em causa está o “ataque feroz de que os trabalhadores estão a ser alvo por todas as vias: Orçamento do Estado, alteração da legislação laboral e o espectro da privatização”.

A administração do Metropolitano de Lisboa já condenou as greves e acusou os sindicatos de prejudicarem “a frágil situação financeira e reputação” da empresa e “milhares de clientes”.Para o Metropolitano de Lisboa, “os sindicatos não querem reconhecer a situação de emergência em que o país se encontra, banalizando o exercício do direito à greve”.

“Não obstante os esforços desenvolvidos pela administração nas várias reuniões realizadas, em que foram prestados todos os esclarecimentos necessários, tendo em vista alcançar uma situação de entendimento que possa pôr fim à conflitualidade, os sindicatos persistem em exigir que a empresa não adopte as medidas de contenção que a Lei do Orçamento impõe a todo o sector público e ao sector empresarial do Estado”, disse a empresa em comunicado, onde acusa os sindicatos de recusarem “construir entendimentos que contribuam para a sustentabilidade e o futuro do Metropolitano de Lisboa”.

A dirigente sindical refere, no entanto, que a administração do Metro “não quer falar” com as organizações representativas dos trabalhadores.