Comportamentos "menos próprios" das forças de segurança são "a excepção e não a regra"

Foto
"E quando essa excepção se verifica, o Estado tem os mecanismos necessários para reagir", diz Rui Pereira Nelson Garrido/PÚBLICO (arquivo)

"Naturalmente que pode haver um comportamento ou outro menos próprio, mas essa é a excepção e não a regra. E quando essa excepção se verifica, o Estado tem os mecanismos necessários para reagir", disse o ministro Rui Pereira, em declarações transmitidas pela SIC Notícias.

Rui Pereira falava depois de o inspector-geral da Administração Interna, António Clemente Lima, ter afirmado, numa entrevista ao jornal "Expresso", que "há muita impertinência, intolerância, impaciência da parte da polícia" no "atendimento ao cidadão", que, a seu ver, é sinal de "incompetência".

"Acho isto intolerável. E ainda mais intolerável é a atitude das chefias, de alguma tolerância face a estes comportamentos", afirmou também o inspector-geral, acrescentando que "há carências absurdas" na Guarda Nacional Republicana e na Polícia de Segurança Pública ao nível da formação em direitos fundamentais do cidadão.

Comportamento "tem melhorado ao longo dos anos"

O ministro disse também que a Inspecção-Geral da Administração Interna tem verificado que o comportamento das forças de segurança "tem melhorado ao longo dos anos".

Rui Pereira referiu que, numa conversa que teve hoje de manhã com o inspector-geral da Administração Interna, Clemente Lima transmitiu-lhe que, "na sua própria avaliação, qualquer conduta menos própria é a excepção e não a regra".

Igualmente segundo o governante, Clemente Lima disse ainda que o trabalho das forças de segurança é "em geral muito positivo e tem evoluído para o melhor".

Para o futuro, o ministro da Administração Interna disse ainda que está "sempre interessado em melhorar" e a proporcionar boas condições de trabalho às forças de segurança.

Sugerir correcção
Comentar