Microsoft expande centro de apoio de computação em nuvem e cria novos empregos

Empresa assinou memorando com o Governo.

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Empresa está aberta à possibilidade de criar " fábricas de aplicações" nas universidades Dado Ruvic /Reuters

João Couto falava à Lusa antes da assinatura do memorando de entendimento entre a tecnológica e a AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal.

"Actualmente já temos cerca de 140 [de postos de trabalho criados] e vamos expandir para 200 durante o próximo ano", explicou o diretor-geral da tecnológica. Estes empregos serão qualificados, na área de engenharia ou equiparados.

A expansão do centro de apoio à computação em nuvem, em que empresas como a Microsoft vendem serviços online, tem como objectivo servir clientes empresariais na Europa, Médio Oriente e África.

João Couto garantiu que no âmbito deste memorando de entendimento "não há suporte financeiro do Estado", nem a nível fiscal. "Do lado do Governo há o compromisso de apoio ao desenvolvimento da tecnologia 'cloud' [nuvem] e a garantia de que o contexto legal e regulatório" permite que "os projectos tenham um desenvolvimento célere", explicou o gestor.

A decisão da Microsoft Portugal em investir em Portugal assenta na "qualidade dos recursos humanos e da existência de um bom contexto competitivo, com o binómio custo/qualidade", acrescentou João Couto.

Questionado sobre a duração do memorando de entendimento, o director-geral da Microsoft Portugal disse que este terá uma duração inicial de 12 meses e que será criado "um grupo de trabalho" para acompanhar os projectos. Além disso, a Microsoft Portugal pretende consolidar o centro de Investigação & Desenvolvimento (I&D) para desenvolvimento de tecnologias de reconhecimento de voz a integrar nos motores de pesquisa da empresa.

Outro dos pontos do memorando é avaliar a possibilidade de alavancar os referidos investimentos, tendo em vista a criação de um centro internacional de apoio a outros países de língua portuguesa, refere a empresa.

Entre os vários pontos do memorando de entendimento está a possibilidade de "criar fábricas de aplicações, localizadas em universidades chave e no âmbito de parcerias já existentes, tais como o laboratório de jogos digitais do IPCA, concebidas para ajudar a nova geração a aprender como desenvolver aplicações e jogos para Windows e Windows Phones que visam o mercado global".

A assinatura do memorando tinha agendadas as presenças do ministro da Economia, António Pires de Lima, e do secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves, além do director-geral da Microsoft, João Couto.

 

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