Só quatro instituições vão aplicar a propina máxima no próximo ano

Maioria das escolas justifica manutenção dos 1037,20 euros com os custos que isso representaria para as famílias num contexto de crise.

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Lei de Financiamento do Ensino Superior define que as instituições podem definir o valor das propinas entre um patamar mínimo e um máximo SÈRGIO AZENHA

A maioria das instituições de ensino superior decidiu não subir as propinas para os seus alunos, apesar de poderem ser aumentadas para 1065,72 euros anuais.

Os responsáveis destas universidades e institutos politécnicos são unânimes em apontar a crise como justificação para a decisão. Apenas as universidades de Coimbra, Lisboa e Técnica de Lisboa, bem como o Instituto Politécnico de Lisboa, vão aplicar os preços mais altos permitidos por lei em 2013/2014.

Entre as instituições que já definiram o valor a cobrar aos estudantes, 18 não vão aumentar as propinas. Entre estas está a maior universidade nacional, a Universidade do Porto, que vai manter o custo nos 999 euros anuais pelo terceiro ano consecutivo. Outras universidades como as da Madeira e da Beira Interior, que no ano passado tinham preços próximos do valor da propina máxima de 1037,20 euros, também optaram por manter os valores.

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