Passos Coelho diz que SNS é um dos melhores do mundo

Primeiro-ministro recusa-sa a falar do caso das suas dívidas à Segurança Social, no Hospital de S. João, no Porto, onde assistiu a simulação biomédica.

Foto
Maria João Gala

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, recusou-se a fazer comentários sobre a polémica do pagamento das suas dívidas à Segurança Social, esta terça-feira, durante uma visita ao Hospital de S. João, mas admitiu que “poucas vezes no passado” quem está no poder foi sujeito “a uma pressão tão forte quanto à capacidade de resiliência”.

Durante a cerimónia de apresentação do lançamento da primeira pedra da Ala Pediátrica do Hospital de S. João, um projecto de mais de 20,2 milhões de euros financiado pela sociedade civil, Passos Coelho voltou a pedir aos portugueses que não confundam as falhas verificadas nos últimos tempos na saúde com o conjunto de serviços oferecidos à população e até defendeu o que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) é “um dos melhores do mundo”, apesar da pressão a que tem sido sujeito.

Mais tarde, durante a apresentação do Centro de Simulação Biomédica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), frisando que não é "pessoa de meter a cabeça debaixo da areia ou ocultar dificuldades”, depois de interpelado pelos jornalistas quando assistia à preparação de um robot de simulação para uma cirurgia, escusou-se com veemência a fazer comentários sobre o caso das suas dívidas à Segurança Social. “Não o vou fazer neste contexto”, explicou.

De resto, foram só palavras de elogio  para as instituições do SNS. Segundo o governante, depois de um período de crise, estamos a atingir na saúde um nível em que todas as instituições públicas estão devidamente capitalizadas e em que que as “situações mais emergentes se encontram regularizadas”. Depois do período de “restrição activa” que obrigou os cidadãos “a fazer um esforço muito grande", está agora ser possível " flexibilizar um bocado esssa restrição". De tal forma que, prometeu, a partir de agora,  devemos “distinguir de forma racional e inteligente a boa gestão”, "vencer a injustiça" e dar incentivos aos que "apresentam melhores resultados".

O novo centro de simulação biomédica da FMUP é um espaço de 300 m2 dividido em salas de simulação avançada, comunicação clínica e uma sala que mimetiza um espaço doméstico para o treino de situações de emergência no domicílio, mas os robots de simulação são uma das principais atracções.

 

 

 

 

<_o3a_p>
 

 

 

Sugerir correcção
Ler 3 comentários