Mota Soares diz que Governo continuará “a edificar um Estado Social de parceria”

Foram assinados novos acordos de cooperação com instituições particulares de solidariedade social, que fortalecem a rede solidária e o país, segundo o ministro.

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“Em 2011 existiam pouco mais de 12.700 acordos de cooperação, em 2014, passados menos de três anos”, atingiu-se os 13.000, disse Mota Soares Miguel Manso

O ministro da Solidariedade afirmou nesta segunda-feira que a celebração de novos acordos de cooperação com instituições sociais consolida “o elo de ligação entre o Estado” e estas entidades. “Com a celebração destes novos acordos fortalecemos a rede solidária a nível nacional e, com isso, fortalecemos Portugal”, disse Pedro Mota Soares, em Fátima, concelho de Ourém, distrito de Santarém, na cerimónia de assinatura de novos acordos de cooperação entre o Instituto de Segurança Social e instituições sociais.

Pedro Mota Soares explicou que os mais 370 acordos hoje homologados compreendem “mais 4250 vagas comparticipadas” pelo Estado em instituições sociais, o que se trata “do apoio a mais 4250 portugueses um pouco por todo o país”.

“É um investimento de mais de um milhão e setecentos mil euros ainda este ano de 2014 e de mais de 14 milhões de euros em 2015, garantindo que, ao longo de todo o ano, a comparticipação apoia quem apoia as famílias portuguesas, quem apoia os portugueses que mais precisam de uma ajuda”, destacou o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social.

Perante dezenas de representantes de instituições sociais, Pedro Mota Soares referiu que agora que se inicia “um novo ciclo económico”, em que “a economia e o emprego dão sinais de crescimento”, é tempo “de preparar o futuro e garantir” que não se regressa ao passado.

“O que fizemos num período muito difícil, num período de emergência, fizemo-lo com as instituições sociais. O que faremos num período de crescimento será, também, com as instituições sociais”, garantiu, assegurando que o Governo continuará “a edificar um pleno Estado social de parceria”.

Notando que o executivo de coligação PSD/CDS-PP foi o que “mais contratualizou com as instituições sociais” e com “execuções financeiras exemplares”, o governante apontou que “em 2011 existiam pouco mais de 12.700 acordos de cooperação, em 2014, passados menos de três anos”, atingiu-se os 13.000.

“Isto traduz-se hoje numa comparticipação de vagas a 460 mil portugueses, muitos deles idosos, muitas delas crianças, muitas deles pessoas com deficiência, muitos deles portugueses que precisam efectivamente do ponto de vista da resposta social de um apoio prioritário, de um apoio humano, de um apoio que as instituições sociais conseguem prestar em condições melhores que o próprio Estado”, assinalou.

Aos jornalistas, o ministro esclareceu que nos novos acordos “há uma área prioritária que é a da deficiência”, onde as situações etárias são “muito diferenciadas”, tendo ainda reforçado “as respostas que estavam a ser construídas nos últimos anos”, como a área dos lares.

“Muito importante para nós é conseguir garantir este apoio às instituições, porque sabemos que as instituições estão lá para servir as pessoas”, acrescentou, sublinhando que são mais “cerca de 4500 portugueses que têm uma protecção social que não tinham no passado”.

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