Moção de Portas vence com larga maioria mas corrente crítica ganha terreno

Projecto do líder do CDS-PP ganha votação com 82%, contra 16,6% de Anacoreta Correia.

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É uma vitória clara de Paulo Portas, mas é também um progresso da oposição ao líder do CDS-PP. A moção apresentada pelo vice-primeiro-ministro no XXV congresso do partido obteve 82% dos votos, enquanto a moção de Filipe Anacoreta Correia conseguiu 16,6%.

Num universo de mil votantes, a moção de Portas garantiu 820 votos, a de Anacoreta Correia 166 e houve ainda 14 votos brancos e nulos, segundo os resultados divulgados na madrugada deste domingo - das noves moções globais apresentadas ao congresso, estas duas foram as únicas levadas a votos.

Nuno Magalhães, líder parlamentar do CDS-PP, qualificou este resultado como “claríssimo”. “Creio que, num dos congressos mais participados da história do CDS, com maior número de congressistas, o resultado é claríssimo e demonstra um apoio total à estratégia da direcção e do dr. Paulo Portas", afirmou aos jornalistas.

O líder do movimento Alternativa e Responsabilidade, Anacoreta Correia, manifestou-se satisfeito com o resultado "muito expressivo" da votação da sua moção global. "Nunca tive uma votação tão expressiva para uma moção. Na tradição dos partidos e dos congressos, este é um resultado muito expressivo", afirmou Filipe Anacoreta Correia, que em anteriores congressos nem sequer levou algumas das suas moções a votos.

Esta votação serviu, por isso, de teste a Anacoreta Correia, que já tinha manifestado a intenção de ser candidato à liderança do partido. Durante a manhã deste domingo, decorrem as votações para a eleição dos órgãos nacionais e os resultados serão divulgados à hora de almoço, momentos antes da sessão de encerramento e do discurso de Paulo Portas, que deverá acontecer por volta da uma da tarde – hora também da chegada de Passos Coelho, primeiro-ministro e presidente do PSD.

“É um sinal, uma pequena semente”, acrescentou Anacoreta Correia sobre estes resultados, afirmando que não está preocupado com "questões de sucessão" mas sim com a estratégia política. "Não fizemos isto com nenhum calculismo de futuro ou o que quer que seja. Não nos preocupa o futuro ou as questões da sucessão. O que nos preocupa é a reforma do Estado, uma atitude mais consequente, mais comprometida e mais ousada", disse.

O convite público de Paulo Portas para que Luís Nobre Guedes integrasse o Conselho Nacional, em vez de ser o nome proposto pelo movimento Alternativa e Responsabilidade, foi outro dos assuntos da madrugada. Anacoreta Correia disse desconhecer se houve algum convite formal. “O esforço de agregação não se faz à frente das câmaras”, criticou.

Já Nuno Magalhães disse que não houve contactos. “Da nossa parte, não creio que tenha havido contactos, o dr. Paulo Portas fez o apelo que todas as pessoas ouviram”.

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