Governo dirige-se aos portugueses com “falinhas mansas”, diz PS

Carlos Zorrinho reage às declarações do porta-voz do PSD, Marco António Costa, feitas ontem em Gaia

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Carlos Zorrinho Rui Farinha

O líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, acusou hoje o Governo de se dirigir aos portugueses em período de eleições com “falinhas mansas”, como forma de “embuste”, para que “esqueçam” os resultados da governação da coligação PSD/CDS-PP.

“Consideramos que as falinhas mansas do Governo nesta altura são um embuste”, afirmou o dirigente socialista, em declarações à agência Lusa.<_o3a_p>

“A aparente confiança nas eleições autárquicas é uma forma arrogante de procurar que os portugueses esqueçam que este Governo é responsável pelo maior círculo de empobrecimento que o país assistiu e que se prepara para fazer mais do mesmo já no Orçamento do Estado (OE) de 2014”, declarou.<_o3a_p>

Carlos Zorrinho, que falava à margem da apresentação do candidato socialista à Câmara de Alandroal (Évora), José Manuel Ramalho, reagia às declarações do coordenador da comissão política nacional e porta-voz do PSD, Marco António Costa, no sábado, em Gaia, na apresentação das listas da coligação PSD-CDS/PP.<_o3a_p>

Marco António Costa disse que o PSD “não tem medo das próximas eleições”, estando apto para todos os “combates de política nacional”. “Há para aí umas pessoas e uns partidos que pensam que nós vamos para estas eleições encolhidos, com medo. Mas medo de quê? Que estas eleições são difíceis. Para quem? Para nós não. Para o PSD e para o CDS não são difíceis”, afirmou.<_o3a_p>

O vice-presidente do PSD considerou que “estas eleições vão ser difíceis é para o PS, porque o PS tem de ser julgado nestas eleições pelo facto de durante dois anos não ter tido a mínima disponibilidade para ser solidário com um governo que estava a salvar Portugal”.<_o3a_p>

Em resposta, Carlos Zorrinho considerou que o PSD e o Governo “temem” que os portugueses mostrem nas eleições autárquicas a sua “indignação”, considerando que a revolta “é absolutamente legítima”.<_o3a_p>

“Não é com estas manobras que o Governo impedirá que ela seja mostrada”, concluiu.<_o3a_p>

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