PSD “não tem medo das próximas eleições”, garante Marco António Costa

O dirigente afirmou que o actual governo recebeu um país “em pré-colapso financeiro e que tinha dívidas por todo o lado e não pagava a ninguém”.

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Carlos Abreu Amorim com Marco António Costa, na apresentação da sua candidatura, em Abril Fernando Veludo/nFACTOS

O novo coordenador da comissão política nacional e porta-voz do PSD disse hoje em Gaia que o partido “não tem medo das próximas eleições”, estando apto para todos os “combates de política nacional”.

Marco António Costa falava na apresentação das listas da coligação PSD-CDS/PP para a Câmara, Assembleia Municipal e juntas de freguesia de Vila Nova de Gaia, concelho que os social-democratas governam há 16 anos. “Há para aí umas pessoas e uns partidos que pensam que nós vamos para estas eleições encolhidos, com medo. Mas medo de quê? Que estas eleições são difíceis. Para quem? Para nós não. Para o PSD e para o CDS não são difíceis”, afirmou Marco António Costa

O também vice-presidente do PSD considerou que “estas eleições vão ser difíceis é para o PS, porque o PS tem de ser julgado nestas eleições pelo facto de durante dois anos não ter tido a mínima disponibilidade para ser solidário comum governo que estava a salvar Portugal”.

O dirigente afirmou que o actual governo recebeu um país “em pré-colapso financeiro e que tinha dívidas por todo o lado e não pagava a ninguém”. “Foi-nos entregue um país sob ajuda internacional e com três senhores a tomar conta da nossa independência”, continuou.

Citou o agora vice-primeiro-ministro Paulo Portas dizendo que Portugal encontra-se hoje sob “um protectorado. Marco António realçou que “hoje o governo não decide livremente como quer, porque tem o memorando para cumprir”.

“Se fôssemos ao estrangeiro, éramos vistos como gente sem palavra, incapaz de gerir os seus destinos, um povo irresponsável - e nós não temos culpa do que foi feito ao país” antes do actual governo tomar posse, há dois anos”, sustentou.

“Mas aqueles que nos levaram a esta situação no dia a seguir já queriam receber o dinheiro e rasgar o compromisso e as obrigações que tinham assumido. Há políticos no país que acha que os compromissos não são para ser cumpridos e que aquilo que se assina não é para ser honrado”, acusou.

Sem nomear o alvo das suas críticas, Costa concluiu: “É por isso que vos quero dizer que nós não temos medo das próximas eleições”, que são para debater “os problemas locais”.

Mas “se alguém quiser discutir política nacional”, acrescentou, disse estar pronto. “Eles que tragam um membro do governo que nos levou à bancarrota e eu cá estarei para discutir com ele o que for preciso sobre a governação do país e a política nacional”, reforçou. 

Carlos Abreu Amorim, “não tem adversários à altura”

Marco António Costa disse que o PSD e o CDS vão “entrar nesta fase final da campanha autárquica com toda a sua força” e, insistiu, também “disponíveis para todos os combates de política nacional”. “Só há um requisito: que apresentam em membro do governo anterior para vir debater connosco que lá estaremos para debater com eles”, desafiou.

O PSD vai para estas eleições “com a vontade que sempre: vencer”, terminou, mostrando-se convicto de que o candidato a Câmara de Gaia pela coligação PSD-CDS/PP, Carlos Abreu Amorim, “não tem adversários à altura”.

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