Costa sem voz mas com enchente na Baixa Lisboeta

Socialistas encheram as ruas na descida do Chiado.

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Confetis de tamanho XXL, largada de balões e um secretário-geral sem voz. O PS teve a maior arruada desta campanha eleitoral na descida do Chiado, após o almoço que juntou apoiantes com os actuais e antigos líderes do partido.

Ladeado por Almeida Santos, Manuel Alegre, Cralos César e Ferro Rodrigues, entre outros, o secretário-geral do PS foi sendo saudado por quem esperava pela sua chegada. Costa ia aproveitando todas as oportunidades para se mostrar.

Pouco depois de arrancar, o líder socialista subiu os degraus da igreja de São Roque e, sem voz, apenas desfraldou uma bandeira nacional, um dia depois do Presidente da República ter anunciado que não participaria nas cerimónias da Proclamação da República.

O candidato posava para selfies, recebia abraços e beijos, enquanto a JS ia pululando pelos primeiros andares com uma máquina que lançava quantidades enormes de confetis. Quando passavam pelo elevador de Santa Justa, surgiu um enorme cartaz do PS no passadiço. O socialista foi parando onde podia, tendo cumprimentado, em silêncio, com uma vénia um homem-estátua que personificava Fernando Pessoa.

A iniciativa teve outro momento inopinado quando um pequeno grupo de apoiantes do PCTP/MRPP decidiu subir o que o PS pretendia descer. Os dois grupos encontraram-se perto da pastelaria A Brasileira. As bandeiras vermelhas formaram fila indiana, infiltrando-se na massa socialista, enquanto trocavam galhardetes. “Morte aos traidores!”, atiraram os MRPP’s. “Voto útil, seus inúteis!” responderam alguns socialistas.

Por essa altura já não se via Maria de Belém, a ex-presidente do partido e candidata a PR. Ao contrário dos históricos Manuel Alegre e Almeida Santos. O poeta aguentou até ao Rossio, o ex-líder foi até à Rua Augusta.

Ainda assim, o candidato ia tentando acompanhar o entusiasmo dos apoiantes. Cantou “Cheira bem, Cheira a lisboa”, na Rua Augusta, mas já não discursou no palanque preparado, para “poupar a voz”.

Candidatura de Maria de Belém criticada no último almoço socialista

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