São 19h e a Praça dos Heróis Nacionais como que congela: quem está nos bancos da rotunda-jardim, quem caminha ou corre pára; carros, motos e bicicletas detêm-se e os passageiros apeiam-se. O som de uma corneta eleva-se no ar e todos se voltam (até o boi que pasta placidamente na relva o faz), para o Palácio Presidencial, onde a bandeira é arriada todos os dias à mesma hora. É como se a vida se suspendesse durante uns minutos bem no centro de Bissau, hoje só perturbada por um drone que insiste em sobrevoar.
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