UE decide verificar eficácia dos rastreios nos aeroportos dos países africanos afectados

No dia 4 de Novembro realiza-se um “atelier” de peritos para perceber se é preciso modificar os procedimentos de internamento.

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Na reunião em Bruxelas os ministros nãi chegaram a acordo sobre os controlos nos aeroportos europeus AFP

A União Europeia vai verificar a eficácia dos controlos anti-ébola feitos nos aeroportos dos três países africanos afectados pela epidemia e está já a trabalhar para garantir que são conhecidos os percursos de possíveis portadores do vírus, anunciou esta quinta-feira o comissário europeu da saúde, Tonio Borg, no final de uma reunião ministerial em Bruxelas.

Uma “auditoria” aos controlos nos aeroportos da Guiné Conacri, Libéria e Serra Leoa vai ser “imediatamente” levada a cabo pela Comissão Europeia em cooperação com a Organização Mundial de Saúde, com o objectivo de reforçar e melhorar esses controlos se for necessário, disse Borg.

Garantir a troca de informações recolhidas durantes estes controlos junto dos passageiros poderá permitir “guardar os registos de todos os movimentos” dos viajantes provenientes do epicentro da epidemia, sublinhou a ministra italiana da Saúde, Béatrice Lorenzin, cujo país assegura a presidência rotativa da União Europeia. O objectivo é criar uma base de dados para este efeito.

Na reunião também ficou decidido organizar um “atelier” de peritos no próximo dia 4 em Bruxelas para perceber “se é preciso modificar os procedimentos de internamento e cuidados” de doentes de ébola nos hospitais.

Os ministros também chegaram a uma consenso para reforçar a informação tanto aos passageiros como ao pessoal médico sobre os procedimentos a seguir em caso de suspeita de contaminação com o vírus do ébola.

Nenhum consenso foi alcançado quando aos estabelecimento de controlos às chegadas nos aeroportos da UE, como Londres, Paris e Praga decidiram instaurar.

França insistiu também que, se é para enviar mais pessoal médico para os paises afectados, “é preciso um esforço europeu para organizar melhor os repatriamentos” sanitários daqueles que são contaminados.

  


 

  


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