Estudante mata um professor e um polícia numa escola de Moscovo

Atacante entrou na escola armado com uma caçadeira e fez reféns outros 29 alunos antes de ser "neutralizado" pela polícia.

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Maxim Shemetov/Reuters
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DMITRY SEREBRYAKOV/AFP
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Um estudante, armado com uma caçadeira, sequestrou 29 alunos numa sala de aulas de um liceu na zona norte de Moscovo. Antes de ser capturado pelas forças de segurança matou um polícia e um professor, anunciou o Ministério do Interior.

Inicialmente chegou a temer-se que pudesse tratar-se de um ataque terrorista – faltam quatro dias para o início dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Sochi, e o país está em alerta. O jovem, identificado como “Sergei G.”, foi levado para interrogatório, mas as autoridades suspeitam que terá agido na sequência de um desentendimento com um professor de Geografia por causa das notas, adianta a rádio Kommersant FM.

Segundo a edição online do jornal Lifenews, o jovem entrou na escola depois de ameaçar o segurança com uma caçadeira. Dirigiu-se a uma sala onde decorria uma aula de biologia e fez reféns 29 alunos com cerca de 15 anos. Não é ainda claro se o professor morto pelo atacante estava na mesma sala.

Segundo a mesma fonte, o segurança conseguiu alertar as autoridades, mas a primeira patrulha a chegar ao local foi recebida com tiros e um polícia morreu.

A escola foi evacuada e, pouco depois, o estudante começou a libertar os colegas. A agência Interfax noticiou que o pai de Sergei participou nas negociações que levaram ao fim do sequestro e à captura do jovem.

Desde que em 2004 um comando tchetcheno sequestrou centenas de pais e crianças numa escola Nº1 de Beslan, na Ossétia do Norte, todos os estabelecimentos de ensino na Rússia têm pelo menos um guarda armado a assegurar o controlo de entradas e saídas.

A segurança foi reforçada nas principais cidades russas em antecipação dos Jogos de Sochi, o maior evento organizado pela Rússia desde o fim da URSS. Na estância balnear do mar Negro, as medidas adoptadas são draconianas, por receio de que a competição seja aproveitada pelos grupos extremistas do Cáucaso para acções de grande visibilidade. No final de Dezembro, dois atentados suicidas mataram 34 pessoas em Volgogrado, no Sul do país.

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