Um sismo de magnitude 6,5 na escala de Richter foi registado este domingo na Nova Zelândia, com epicentro perto da capital Wellington.

De acordo com a agência geológica norte-americana (United States Geological Survey), o tremor de terra ocorreu às 17h09 (6h09 em Lisboa). O epicentro foi localizado 57 quilómetros a Sul de Wellington, no estreito de Cook, que separa as duas principais ilhas que compõem o país, a uma profundidade de 14 quilmómetros.
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Várias réplicas, algumas delas com maior intensidade, foram sentidas após o sismo principal. <_o3a_p>

Os órgãos de comunicação social do país falam de estragos menores, como vidros partidos, fachadas danificadas ou produtos caídos das prateleiras nos supermercados em várias cidades. Há notícias de cortes pontuais de electricidade.<_o3a_p>

Alguns voos com destino a Wellington foram desviados para outras localidades, devido a perturbações nos sistemas de navegação do aeroporto da capital. As aterragens e descolagens voltaram a ser autorizados às 18h40 (7h40 em Lisboa), segundo o jornal The Dominion Post, de Wellington.<_o3a_p>

Não há registo de vítimas. <_o3a_p>

O Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico emitiu um comunicado dizendo que não havia nenhuma ameaça generalizada, mas sugeriu que as autoridades da região mais próxima do epicentro se mantivessem atentas.

O sismo deste domingo segue-se a uma série de outros tremores de terra registados desde quinta-feira. Aquela área do Pacífico é uma das zonas sísmicas mais activas do mundo. Duas placas tectónicas ali covergem, a australiana e a do Pacífico, com esta última a mover-se a um ritmo de 43 milímetros por ano, segundo a USGS. Os maiores terramotos registados na região foram o sismo de Wairarapa, em 1855, com magnitude 8,2, e o de Marlborough, em 1848 (7,5).<_o3a_p>

Em Fevereiro de 2011, um sismo de magnitude semelhante ao deste domingo fez 185 mortos em Christchurch, mais a sul.  <_o3a_p>

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