Mulher de prisioneiro do Estado Islâmico implora pela sua libertação

Alan Henning foi apresentado como a próxima vítima no vídeo da execução de David Haines.

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A mulher de Alan Henning, o britânico que foi feito refém pelo Estado Islâmico (EI) e ameaçado de morte num vídeo recentemente divulgado, fez um apelo ao grupo jihadista, implorando-lhe para que liberte o marido.

“Rezo para que as pessoas que têm o Alan cativo respondam às minhas mensagens e me contactem antes que seja tarde demais. Imploro às pessoas do Estado Islâmico para que ouçam o seu coração e libertem o meu marido”, diz Barbara Henning, numa missiva divulgada pelo ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido.

Nela, a mulher do britânico de 47 anos afirma que ele é um homem “pacífico e altruísta”, que quando foi feito refém há dez meses “estava a conduzir uma ambulância cheia de comida e água para ser entregue a quem precisasse. Era um acto de pura compaixão”.

“Não vejo como pode ajudar a causa de algum estado permitir que o mundo veja um homem como o Alan a morrer”, acrescenta Barbara, que garante que já tentou contactar, sem sucesso, os homens que têm o seu marido cativo.

Na passada semana, o Estado Islâmico divulgou um vídeo da execução de David Haines, de 44 anos e natural da Escócia, que tinha sido sequestrado em Março de 2013 quando trabalhava para uma organização não-governamental francesa como responsável logístico no campo de refugiados de Atmeh, uma localidade síria junto à fronteira com a Turquia. Nesse vídeo, Alan Henning era apresentado como a próxima vítima.

David Haines foi o terceiro ocidental a morrer às mãos do EI, depois de James Foley e Steven Sotloff, dois jornalistas norte-americanos que tinham sido raptados pelo grupo jihadista na Síria.  

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