Cinco anos depois de ter arrebatado a política norte-americana e o imaginário de cidadãos um pouco por todo o mundo, a popularidade de Barack Obama chegou esta semana ao ponto mais baixo de sempre.

Pior do que isso, pela primeira vez desde que chegou à Casa Branca o Presidente dos EUA é visto pela maioria dos cidadãos como uma pessoa não honesta e não merecedora de confiança.

Segundo uma sondagem da Universidade Quinnipiac, 52% dos inquiridos não acreditam em Barack Obama; outro inquérito, revelado na quarta-feira pela Gallup, indica que a perda tem sido constante e significativa: menos cinco pontos percentuais desde Setembro e menos dez pontos percentuais desde meados de 2012.

Não é apenas uma questão de popularidade. Como escreve nesta quinta-feira o The Washington Post, hoje em dia apenas metade dos norte-americanos considera Barack Obama uma pessoa honesta.

A queda é mais acentuada entre os eleitores independentes, o que pode ter reflexos nas eleições intercalares do próximo ano para o Congresso e até na sua capacidade para convencer o país em assuntos como as negociações sobre o programa nuclear iraniano.

As quebras de popularidade nos segundos mandatos são comuns nos EUA, mas as sondagens têm mostrado que o declínio de Barack Obama no último ano é mais consistente com os valores registados por George W. Bush do que por Bill Clinton e Ronald Reagan.