Mais de 45 mil pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas na sequência do sismo de dia 7 na parte Ocidental da Indonésia, indicaram as autoridades do país. Com uma magnitude de 6,5, o sismo provocou uma centena de mortos e mais de 700 feridos.

Há centenas de casas destruídas na província de Aceh, situada na ponta Norte da ilha de Sumatra e os desalojados têm passado as noites abrigados em tendas junto das casas que perderam, disse à AFP o porta-voz da agência responsável pela ajuda aos civis, Sutopo Purwo Nugroho. Muitos recusam-se a ser transferidos para os centros de apoio que foram montados noutros locais por temerem réplicas do sismo. Os dados sobre os deslocados foram actualizados o que levou à quase duplicação dos números avançados na sexta-feira. 

O Exército indonésio instalou cozinhas, abrigos e um hospital de campanha na localidade de Meureudu e, na sexta-feira, o Presidente Joko Widodo deslocou-se ao local da tragédia, tendo prometido a reconstrução das habitações destruídas, relata ainda a AFP.

Há menos de três semanas tinham-se realizado em Aceh as cerimónias assinalando o 12.º aniversário do tsunami de 2004 que deixou a região devastada. Foi um violento sismo submarino que nessa altura provocou o maremoto que matou mais de 170 mil pessoas só na Indonésia.

O país está situado na chamada "cintura de fogo" do Pacífico, onde a colisão das placas tectónicas está na origem de sismos como o de dia 7 ou o que em Junho passado abalou a parte Ocidental de Sumatra deixando também dezenas de casas destruídas e oito pessoas feridas.