As instalações da GNR no concelho de Loulé vão beneficiar de mais de dois milhões de euros de investimento, suportados em conjunto pela administração local e poder central. O prazo para o início dos trabalhos não foi fixado, mas o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, diz quer “ver, no terreno, o início das obras” ainda durante esta legislatura.

Por seu lado, o presidente da câmara, Vítor Aleixo, PS, destaca a “colaboração activa” que levou, nesta terça-feira, à assinatura de um protocolo que visa resolver problemas que se arrastam há mais de 40 anos. O autarca socialista aproveitou a oportunidade para salientar a “excepcional”  cooperação entre o poder central e local, salientando o papel do ministro social-democrata. “Afastou aquele conhecido estigma de que entre o poder local e o poder central, sem que não existe correspondência político-partidário, muito dificilmente se chega a bom porto”.  

O conjunto dos melhoramentos em infra-estruturas na área da segurança estende-se do litoral ao interior. A principal obra é a construção de um novo posto da GNR, em Almancil, em terreno cedido pela autarquia. As instalações actuais, disse Miguel Macedo, “não oferecem dignidade para receber os cidadãos”. Nesta obra, o Ministério da Administração Interna calcula investir cerca de 1,4 milhões de euros.  

No âmbito do mesmo programa, o posto da GNR de Quarteira é elevado à categoria de subdestacamento e vai também ter um novo espaço de acolhimento para o Corpo Operacional da GNR - o grupo  de militares que, habitualmente, durante a época balnear presta serviço na região.  

Na sede do concelho, a principal intervenção é dirigida à reabilitação das cavalariças do posto da GNR.

No que diz respeito ao interior, vai ainda ser remodelado o posto da GNR de Salir, que cobre uma vasta zona de serra do Caldeirão, onde vivem muitos idosos em montes isolados.

Vitor Aleixo defendeu, durante a cerimónia de assinatura de protocolo, a necessidade de criar condições de trabalho para os militares que prestam serviço na zona e assim “reforçar as condições de seguraça” na região.

Miguel Macedo salientou o bom ano turístico que terminou “sem especiais notícias” referindo-se implicitamente à criminalidade.