FCT vai dar mais 306 bolsas individuais de doutoramento e pós-doutoramento

Candidatos que ganham bolsas são informados nesta sexta-feira. Programa Incentivo 2014 atribuiu a 133 unidades de investigação seis milhões de euros para contratação de cientistas e técnicos.

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Miguel Seabra, presidente da FCT Nuno Ferreira Santos (arquivo)

Há mais 101 bolsas de doutoramento e 205 bolsas de pós-doutoramento para os candidatos ao concurso de bolsas individuais de 2013 da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), anunciou nesta sexta-feira o presidente da FCT, Miguel Seabra, numa conferência de imprensa juntamente com Leonor Parreira, secretária de estado da Ciência, em Lisboa.

Os resultados não são os finais, já que os pedidos de audiência prévia ainda não foram respondidos. Mas os candidatos que receberam estas bolsas vão ficar a saber da novidade já nesta sexta-feira.

Há cerca de duas semanas a FCT tinha anunciado numa newsletter a injecção de mais 12 milhões de euros no sistema científico. Parte deste montante foi destinada a bolsas individuais de investigação, cujos resultados conhecidos em meados de Janeiro, face à diminuição do número de bolsas entre os concursos de 2012 e 2013, chocaram a comunidade científica portuguesa e originaram uma manifestação de bolseiros. Nessa altura, a FCT disse que, afinal, ainda seriam atribuídas outras 300 a 350 novas bolsas.

Agora, com os números definidos, o concurso individual de 2013 atribuiu, ao todo, 399 bolsas individuais de doutoramento e 438 bolsas de pós-doutoramento. Se tivermos em conta os novos programas de doutoramento da FCT (431 bolsas), houve 830 bolsas de doutoramento. No concurso de 2012 foram atribuídas 1198 bolsas de doutoramento individuais e 677 bolsas de pós-doutoramento.

Outra parte do novo financiamento foi para as unidades de investigação no Programa Incentivo de 2014, um programa iniciado em 2013. Segundo os dados anunciados por Miguel Seabra, 133 das 293 unidades de investigação receberam, mediante uma avaliação, entre 432 mil euros e 12 mil euros. Estes montantes vão servir para apoiar a contratação de recursos humanos por um período de um ano – o que permite, por exemplo, a contratação de cerca de 500 investigadores que recebam 12 meses de ordenado equivalente a uma bolsa de doutoramento.

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