A fraqueza crónica da diplomacia europeia

Uma diplomacia credível tem de ter capacidade de produzir resultados no terreno face aos constrangimentos reais de poder e outros no mundo sinuoso da política internacional.

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1. Uma perda de tempo. Provavelmente, foi esta a impressão com que qualquer observador atento ficou da reunião do Conselho de “Negócios Estrangeiros” da União Europeia de 22 de Janeiro último. A agenda era ambiciosa, especialmente quanto ao Médio Oriente. Envolvia audições em conversas separadas com o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Israel Katz, e da Autoridade Palestiniana, bem como da Arábia Saudita, da Jordânia, do Egipto e com o secretário-geral da Liga dos Estados Árabes. Na prática, os resultados em termos de avanços diplomáticos concretos podem ser reduzidos a uma palavra: nada (de substantivo).

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