O Governo sem estado de graça e que faz oposição a si mesmo

É difícil não ver nesta farsa uma luta entre dois partidos socialistas que se digladiam no Governo.

Este é o terceiro mandato consecutivo do PS, ou seja, desde 2015, quando teve de se apoiar no BE e no PCP-PEV para poder chegar ao poder porque as eleições foram ganhas com maioria relativa pelas direitas coligadas de então. Pedro Nuno Santos (P.N.S.), então secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, foi talvez o principal artífice do bom funcionamento da improvável aliança entre as esquerdas portuguesas, as quais viviam de costas voltadas desde a transição democrática.

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