Uma vitória difícil de gerir e uma ameaça latente

Fica a dúvida sobre se o novo quinquénio será finalmente o da mudança na continuidade, dando a Macron o tempo longo necessário à aplicação das suas reformas.

A reeleição de Macron, com mais de 58% dos votos expressos e válidos na segunda volta das presidenciais francesas, constitui um alívio para a generalidade da opinião pública e dos dirigentes europeus e deve ser saudada como uma vitória da democracia, sendo que, nos tempos que correm, de intensa globalização económica e política, o que acontece num país com a centralidade da França afeta toda a União Europeia e outras realidades geográficas para além desta. Mas o score de Le Pen, que ganhou 2,5 milhões de votos relativamente às presidenciais de 2017, não deixa de ser assustador!

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