11 de Setembro de 2001: o mundo depois das Torres

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Atentados às Torres Gémeas, em Nova Iorque, no dia 11 de Setembro de 2001 Sean Adair/REUTERS

Os atentados que só o cinema poderia ter imaginado tiveram consequências um pouco por todo o mundo. Depois de 11 de Setembro de 2001, mudou a forma como viajamos e como olhamos uns para outros. A ameaça do islão radical, personalizada em Osama bin Laden (que sobreviveu mais dez anos), começou a ser confundida com os muçulmanos e o islão. O terror voltou a atacar um pouco por todo o lado, de Bali a Madrid.

Em resposta, os EUA lançaram a "guerra ao terrorismo", uma guerra potencialmente infinita que justificou vazios de lei e direito, como a prisão de Guantánamo ou uma guerra no Afeganistão ainda por terminar. Barack Obama disse que "há guerras estúpidas" e anunciou o fim desta, mas autorizou inúmeros ataques com drones contra suspeitos terroristas e deixou que continuassem a funcionar programas de vigilância indiscriminados.

A "guerra ao terrorismo" acabou no papel, mas ainda serve de justificação para muito, como aconteceu em França, com o estado de emergência sucessivamente prolongado depois dos atentados ao Charlie Hebdo e ao Bataclan em 2015.

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