Violência volta aos protestos contra filme anti-islão

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Protestos em Peshawar, Paquistão, esta segunda-feira. A. Majeed/AFP

Depois de dois dias de alguma calma, os protestos contra o filme The Innocence of Muslims, que indignou muçulmanos por todo o mundo, voltaram a ser violentos. Na manhã desta segunda-feira as manifestações contra o filme anti-islão fizeram pelo menos um morto no Paquistão.

Outras duas pessoas ficaram feridas no mesmo protesto, na cidade de Warai, no Noroeste do país, em confrontos entre a polícia e manifestantes. Ao todo, os protestos contra o filme, que começaram na terça-feira da semana passada no Egipto, já fizeram 18 mortos.

Pela primeira vez houve protestos violentos no Afeganistão, onde as ofensas ao profeta Maomé costumam ser levadas muito a sério. Em Cabul, homens armados começaram a disparar entre a multidão. As forças de segurança não reagiram, contou à AFP o chefe da polícia Mohammad Ayoub Salangi. Segundo ele, 40 a 50 polícias sofreram ferimentos ligeiros depois de serem atingidos por pedras e outros objectos atirados pelos manifestantes.

Em Peshawar, houve uma marcha de mais de 2500 estudantes e professores universitários, contou um correspondente da AFP. Na capital indonésia, foram registados os primeiros confrontos entre a polícia e os manifestantes.

Esperam-se também protestos no Líbano durante esta semana. No domingo, o líder do Hezbollah libanês apelou a protestos a partir desta segunda-feira. “Mostrem ao mundo inteiro a vossa raiva e os vossos gritos, na segunda-feira e nos dias que vêm”, disse Hassan Nasrallah na televisão do partido, a Al-Manar.

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