Ninguém é “culpado” e todos somos responsáveis. Pais saudáveis, por que os há “doentes”, não gostam de ter filhos “maus”.
A SIC tem o mérito de ter exposto o que há muito é conhecido pelos professores, mas infelizmente as suas queixas nunca foram ouvidas, verdadeiramente ouvidas.
Presente num total de 15 países, o programa retrata casos de crianças indisciplinadas, para as quais uma ama — no formato português é a psicóloga Teresa Paula Marques — propõe soluções para pais e educadores.
Estação recusou retirar as imagens relativas ao primeiro episódio, apesar de intimada para o fazer pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Loures. Em causa estão “factos susceptíveis de integrarem o crime de desobediência”, segundo a PGR.
Directora de programas da SIC defendeu programa polémico, garantindo que existiu uma intenção "puramente social e pedagógica”.
Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados diz temer que os menores possam ser "vítimas de incompreensão e segregação social nos seus ambientes sociais de eleição".
A estreia do programa da SIC fora vista por 1,18 milhões de espectadores, mas no domingo foram 1,25.
A “superama” chama-se Teresa Paula Marques, é psicóloga clínica e propõe-se ajudar famílias “a controlar a rebeldia dos filhos”. À vista de todos. O íntimo e privado que a educação pressupõe transforma-se assim em entretenimento público.
O Estado só deve intervir, nos termos da lei, quando os pais ponham em perigo a segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento das crianças.
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