O silêncio do Papa em Auschwitz

Tal como os antecessores, o Papa Francisco entrou sozinho pelo portal do antigo campo de concentração Auschwitz-Birkenau. Ao longo do percurso fez várias orações em memória das vítimas do Holocausto.

Papa Francisco à entrada do antigo campo de concentração de Auschwitz-Birkenau AFP PHOTO / FILIPPO MONTEFORTE
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Papa Francisco à entrada do antigo campo de concentração de Auschwitz-Birkenau AFP PHOTO / FILIPPO MONTEFORTE

Tal como os antecessores - João Paulo II em 1979 e Bento XVI em 2006 - Francisco entrou esta sexta-feira sozinho pelo portal do antigo campo de concentração Auschwitz-Birkenau, nos arredores de Cracóvia, seguido à distância por alguns assessores e dezenas de jornalistas. Fez várias orações, a primeira sentado numa cadeira entre os pavilhões do campo, outra na antiga cela do monge franciscano Maximilian Kolbe e mais tarde, de rosto voltado para o Muro da Morte, onde as SS executaram a tiro milhares de prisioneiros.

Recebido pela primeira-ministra polaca, Beata Szydlo, o Papa encontrou-se com uma dezena de sobreviventes de Auschwitz e falou com todos, um a um. “Senhor, tende piedade do teu povo. Senhor, perdoai-nos tanta crueldade”, escreveu no livro de homenagem do campo.

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À entrada, lê-se a inscrição "'Arbeit macht frei" (“O trabalho liberta”)
À entrada, lê-se a inscrição "'Arbeit macht frei" (“O trabalho liberta”) AFP PHOTO / JANEK SKARZYNSKI
"Halt! Stop!", lê-se na tabuleta em madeira
"Halt! Stop!", lê-se na tabuleta em madeira REUTERS/Stefano Rellandini
Francisco entrou sozinho no antigo campo de concentração
Francisco entrou sozinho no antigo campo de concentração REUTERS/Stefano Rellandini
O Papa entrouo na cela onde esteve preso o monge franciscano Maximilian Kolbe que deu a sua vida para salvar outro homem
O Papa entrouo na cela onde esteve preso o monge franciscano Maximilian Kolbe que deu a sua vida para salvar outro homem AFP PHOTO / HO
Francisco na cela do monge Maximilian Kolbe
Francisco na cela do monge Maximilian Kolbe Reuters/OSSERVATORE ROMANO
O Papa encontrou-se com uma dezena de sobreviventes de Auschwitz
O Papa encontrou-se com uma dezena de sobreviventes de Auschwitz AFP PHOTO / HO
Entre os sobreviventes estava a violonista Helena Dunicz-Niwinska, hoje com 101 anos
Entre os sobreviventes estava a violonista Helena Dunicz-Niwinska, hoje com 101 anos REUTERS/David W Cerny
Francisco rezou durante váris minutos sentado numa cadeira entre os pavilhões de Auschwitz
Francisco rezou durante váris minutos sentado numa cadeira entre os pavilhões de Auschwitz AFP PHOTO / HO
Francisco caminha em direcção ao Muro da Morte
Francisco caminha em direcção ao Muro da Morte REUTERS/David W Cerny
O Papa junto ao Muro da Morte, onde as SS executaram a tiro milhares de prisioneiros
O Papa junto ao Muro da Morte, onde as SS executaram a tiro milhares de prisioneiros AFP PHOTO / HO
Silêncio e oração de rosto voltado para o Muro da Morte
Silêncio e oração de rosto voltado para o Muro da Morte REUTERS/David W Cerny
Papa reza à frente do monumento em homenagem às vítimas do antigo campo de concentração de Auschwitz-Birkenau
Papa reza à frente do monumento em homenagem às vítimas do antigo campo de concentração de Auschwitz-Birkenau Reuters/OSSERVATORE ROMANO
No campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, centenas de milhares de judeus foram gaseados e os seus corpos incinerados
No campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, centenas de milhares de judeus foram gaseados e os seus corpos incinerados Reuters/OSSERVATORE ROMANO
“Senhor, tende piedade do teu povo, Senhor, perdoai-nos tanta crueldade”, escreveu Francisco no livro de homenagem do Campo
“Senhor, tende piedade do teu povo, Senhor, perdoai-nos tanta crueldade”, escreveu Francisco no livro de homenagem do Campo Reuters/OSSERVATORE ROMANO