Julgamento ao colapso do BES ainda não é certo e já se fala em prescrição de crimes

Esta terça-feira arrancaram as sessões de instrução, mas das quatro testemunhas convocadas só duas foram ouvidas. Demora na inquirição da primeira fez com que antigo presidente do banco de investimento do Grupo Espírito Santo, José Maria Ricciardi, não tenha chegado a ser ouvido. Diligências prosseguem esta quarta-feira.

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O juiz Ivo Rosa queixa-se dos meios que tem ao seu dispor para o que diz ser o maior e mais complexo processo nos tribunais portugueses EPA/MARIO CRUZ / POOL

No dia em que arrancaram as diligências de instrução do caso BES, o juiz Ivo Rosa recusou que esta fase facultativa - que vai decidir se o processo-crime relativo ao colapso do universo Espírito Santo chega a julgamento - passe a ser tramitada com carácter de urgência, o que implicaria a realização de actos durante as férias judiciais.

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No dia em que arrancaram as diligências de instrução do caso BES, o juiz Ivo Rosa recusou que esta fase facultativa - que vai decidir se o processo-crime relativo ao colapso do universo Espírito Santo chega a julgamento - passe a ser tramitada com carácter de urgência, o que implicaria a realização de actos durante as férias judiciais.