Sarah Maldoror: a redescoberta fulgurante de uma pioneira do cinema africano

“Antes de 2021 estava completamente esquecida. Agora todos os festivais pedem os seus filmes, que são mostrados no mundo inteiro”, disse ao PÚBLICO a sua filha Annouchka de Andrade, que esteve no Porto a apresentar a obra da mãe.

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Pouco antes de morrer em França, de covid-19, aos 90 anos, no dia 13 de Abril de 2020, Sarah Maldoror, a primeira mulher negra a realizar um filme em África, pôde ainda estar presente, em Madrid, num programa de homenagem à sua obra promovido pelo Museu Rainha Sofia. Era o início de um processo de redescoberta que nunca mais parou de crescer, sobretudo já depois da sua morte, com a retrospectiva que o IndieLisboa lhe dedicou em 2021 e com a grande exposição Sarah Maldoror: Cinéma Tricontinental, que esteve em exibição até ao mês passado no museu de arte contemporânea Palais de Tokyo, em Paris.

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Pouco antes de morrer em França, de covid-19, aos 90 anos, no dia 13 de Abril de 2020, Sarah Maldoror, a primeira mulher negra a realizar um filme em África, pôde ainda estar presente, em Madrid, num programa de homenagem à sua obra promovido pelo Museu Rainha Sofia. Era o início de um processo de redescoberta que nunca mais parou de crescer, sobretudo já depois da sua morte, com a retrospectiva que o IndieLisboa lhe dedicou em 2021 e com a grande exposição Sarah Maldoror: Cinéma Tricontinental, que esteve em exibição até ao mês passado no museu de arte contemporânea Palais de Tokyo, em Paris.