A arte e o seu tempo

O trabalho de Pedro Neves Marques, que este ano representa Portugal na Bienal de Veneza, é uma voz dentro da pluralidade de vozes que fazem arte hoje em dia no nosso país. Acompanhando, e ainda bem, debates internacionais como o da diversidade e da novidade que ela traz.

Este ano, Portugal participa oficialmente na Bienal de Arte de Veneza com o projeto Vampires in Space, de Pedro Neves Marques, com curadoria de João Mourão e Luís Silva. Trata-se de uma proposta que transgride fronteiras de género, o que inclui tanto fronteiras entre géneros artísticos – propondo a mistura e o diálogo entre cinema, instalação e poesia – como as fronteiras entre masculino e feminino, natural e artificial, biológico e tecnológico. O trabalho de Pedro Neves Marques revela uma preferência por formas híbridas e por experiências dissidentes. A intenção deste questionamento é política, não no sentido de oferecer soluções práticas, mas por abrir brechas nas dicotomias em que nos habituámos a organizar o mundo, e assim pôr em causa as relações de poder que se apoiam nessas distinções.

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Este ano, Portugal participa oficialmente na Bienal de Arte de Veneza com o projeto Vampires in Space, de Pedro Neves Marques, com curadoria de João Mourão e Luís Silva. Trata-se de uma proposta que transgride fronteiras de género, o que inclui tanto fronteiras entre géneros artísticos – propondo a mistura e o diálogo entre cinema, instalação e poesia – como as fronteiras entre masculino e feminino, natural e artificial, biológico e tecnológico. O trabalho de Pedro Neves Marques revela uma preferência por formas híbridas e por experiências dissidentes. A intenção deste questionamento é política, não no sentido de oferecer soluções práticas, mas por abrir brechas nas dicotomias em que nos habituámos a organizar o mundo, e assim pôr em causa as relações de poder que se apoiam nessas distinções.