O homem do plano B do 25 de Abril e “pai” do novo museu

Correia Bernardo ajudou a planear o golpe militar em 1974. Ficou sempre a morar em Santarém e nunca desistiu de converter a EPC em Museu de Abril.

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Correia Bernardo chegou a pensar que o projecto do museu tinha sido abandonado

Joaquim Correia Bernardo, coronel do Exército na reforma e ex-capitão de Abril responsável pelo “plano B”, é um dos “pais” do novo Museu de Abril e dos Valores Universais. Em conversa telefónica com o PÚBLICO, conta com humildade que “a ideia não tem pai, nasceu de conversas logo a seguir ao 25 de Abril e ainda com Salgueiro Maia”. Começou a germinar nos anos 80 e começou a ganhar forma em 1994, quando a revolução fez 20 anos e o palco nacional das comemorações foi Santarém. Na altura, porém, “não havia um imóvel condizente” para tal museu, lembra. Só com a desactivação da EPC, alguns anos depois, teve “alguma esperança”, diz.

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Joaquim Correia Bernardo, coronel do Exército na reforma e ex-capitão de Abril responsável pelo “plano B”, é um dos “pais” do novo Museu de Abril e dos Valores Universais. Em conversa telefónica com o PÚBLICO, conta com humildade que “a ideia não tem pai, nasceu de conversas logo a seguir ao 25 de Abril e ainda com Salgueiro Maia”. Começou a germinar nos anos 80 e começou a ganhar forma em 1994, quando a revolução fez 20 anos e o palco nacional das comemorações foi Santarém. Na altura, porém, “não havia um imóvel condizente” para tal museu, lembra. Só com a desactivação da EPC, alguns anos depois, teve “alguma esperança”, diz.