Violação como táctica de guerra: “É preciso perceber se foram decisões de hierarquia”

Os relatos de violações sexuais chegam da Ucrânia em catadupa. As vítimas são sobretudo mulheres e crianças, algumas muito pequenas, e os crimes ameaçam ter efeitos duradouros.

Foto
Manifestação contra a bárbarie em Bucha Reuters/HENRY NICHOLLS

Uma mulher, de 50 anos, que conta à BBC que foi violada enquanto o marido foi assassinado; um grupo de mulheres, entre os 14 e os 24 anos, mantido cativo numa cave, durante a ocupação de Bucha, e alvo de violações sistemáticas que, avança o New York Times, citando a representante para os direitos humanos da Ucrânia, Liudmila Denisova, terão resultado em nove gravidezes; um rapaz de 11 anos violado, também de acordo com Denisova, enquanto a mãe foi amarrada a uma cadeira e obrigada a assistir. Estes são apenas alguns exemplos das centenas de casos de crimes sexuais denunciados pelas autoridades ucranianas, entre os quais, testemunhou o Presidente Volodimir Zelensky, durante a sua intervenção dirigida ao Parlamento lituano, na terça-feira, há até o de um bebé.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Uma mulher, de 50 anos, que conta à BBC que foi violada enquanto o marido foi assassinado; um grupo de mulheres, entre os 14 e os 24 anos, mantido cativo numa cave, durante a ocupação de Bucha, e alvo de violações sistemáticas que, avança o New York Times, citando a representante para os direitos humanos da Ucrânia, Liudmila Denisova, terão resultado em nove gravidezes; um rapaz de 11 anos violado, também de acordo com Denisova, enquanto a mãe foi amarrada a uma cadeira e obrigada a assistir. Estes são apenas alguns exemplos das centenas de casos de crimes sexuais denunciados pelas autoridades ucranianas, entre os quais, testemunhou o Presidente Volodimir Zelensky, durante a sua intervenção dirigida ao Parlamento lituano, na terça-feira, há até o de um bebé.