Fórum Cidadania Lx avança com providência cautelar para travar degradação da Cervejaria Solmar

Edifício onde funcionou este histórico estabelecimento está há vários anos fechado e tem vindo a degradar-se. Fórum teme sobretudo a perda de elementos classificados do seu interior, assim como os néones da fachada.

Foto
A Solmar foi fundada em 1956 por dois irmãos de origem galega e ocupou o piso térreo do antigo Palácio dos Condes de Povolide Rui Gaudêncio/Arquivo

Foram distribuídas “lindas rosas, cravos e orquídeas, às numerosas senhoras convidadas” na inauguração do “novo e magnífico restaurante Solmar, com cervejaria, bar — café e venda de mariscos” nas Portas de Santo Antão. Era 12 de Dezembro de 1956 e o Diário de Lisboa marcava presença na inauguração deste “amplo salão restaurante, que dispõe de uma grande galeria e tem ao centro, além de uma interessante fonte luminosa, um aquário, tem a fazer de fundo e a valorizá-lo um admirável painel — da fauna marítima — de cerâmica esmaltada, género inglês, da autoria do artista Jorge Pinto”. Mais destacava o jornal lisboeta que “o mobiliário que guarnece os salões é da Casa Olaio, que mais uma vez afirma a alta qualidade dos seus trabalhos, não só pela perfeição do fabrico, mas também pela elegância e valor artístico dos móveis.”

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Foram distribuídas “lindas rosas, cravos e orquídeas, às numerosas senhoras convidadas” na inauguração do “novo e magnífico restaurante Solmar, com cervejaria, bar — café e venda de mariscos” nas Portas de Santo Antão. Era 12 de Dezembro de 1956 e o Diário de Lisboa marcava presença na inauguração deste “amplo salão restaurante, que dispõe de uma grande galeria e tem ao centro, além de uma interessante fonte luminosa, um aquário, tem a fazer de fundo e a valorizá-lo um admirável painel — da fauna marítima — de cerâmica esmaltada, género inglês, da autoria do artista Jorge Pinto”. Mais destacava o jornal lisboeta que “o mobiliário que guarnece os salões é da Casa Olaio, que mais uma vez afirma a alta qualidade dos seus trabalhos, não só pela perfeição do fabrico, mas também pela elegância e valor artístico dos móveis.”