A imagem mais viva e próxima que a minha geração tinha de um conflito armado era a da guerra dos Balcãs nos anos 90. O cerco a Sarajevo e as pessoas que fugiam para escapar aos snipers escondidos nas montanhas. A destruição da ponte otomana de Mostar, que unia muçulmanos e católicos da cidade. O massacre de 8373 bósnios muçulmanos em Srebrenica. Os bombardeamentos da Nato em Belgrado. Trinta anos depois, uma nova guerra na Europa, a guerra de Putin na Ucrânia, irá marcar a memória dos nossos filhos.
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A imagem mais viva e próxima que a minha geração tinha de um conflito armado era a da guerra dos Balcãs nos anos 90. O cerco a Sarajevo e as pessoas que fugiam para escapar aos snipers escondidos nas montanhas. A destruição da ponte otomana de Mostar, que unia muçulmanos e católicos da cidade. O massacre de 8373 bósnios muçulmanos em Srebrenica. Os bombardeamentos da Nato em Belgrado. Trinta anos depois, uma nova guerra na Europa, a guerra de Putin na Ucrânia, irá marcar a memória dos nossos filhos.