Violência doméstica: “Nós, às vezes, achamos que as decisões dos tribunais são absolutamente irresponsáveis”

Teresa Morais, coordenadora das Secções Especializadas Integradas de Violência Doméstica do Porto e de Matosinhos, soma exemplos antigos e recentes de decisões que desvalorizam a violência doméstica

Foto
Procuradora do Ministério Público Teresa Morais Nelson Garrido

A maior dor de cabeça da coordenadora das Secções Especializadas Integradas de Violência Doméstica (SEIVD) do Porto e de Matosinhos, Teresa Morais, é nem sempre haver nos tribunais “perfeita noção” do que são os crimes desta natureza. E do que é investigá-los. “A violência doméstica tem perícias, tem escutas telefónicas, tem detenções, tem situações de risco muito elevado para as vítimas”, enuncia. “É um sobressalto constante para os magistrados.” E os meios escasseiam.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A maior dor de cabeça da coordenadora das Secções Especializadas Integradas de Violência Doméstica (SEIVD) do Porto e de Matosinhos, Teresa Morais, é nem sempre haver nos tribunais “perfeita noção” do que são os crimes desta natureza. E do que é investigá-los. “A violência doméstica tem perícias, tem escutas telefónicas, tem detenções, tem situações de risco muito elevado para as vítimas”, enuncia. “É um sobressalto constante para os magistrados.” E os meios escasseiam.