Carlos Lopes: “O secretário-geral da ONU tem um púlpito que precisa de usar de forma eficaz”

A falta de capacidade das Nações Unidas para travar a invasão da Ucrânia pela Rússia é um sinal de que “a máquina estava gripada fazia tempo”.

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Carlos Lopes passou grande parte da sua carreira na ONU Andreia Gomes Carvalho

Conselheiro político de Kofi Annan quando o diplomata ganês era o secretário-geral da ONU e tinha a ambição de reformar as Nações Unidas, Carlos Lopes é um profundo conhecedor da organização onde passou grande parte da sua carreira, tendo-se retirado depois de ser chefe da Comissão Económica da ONU para África, em 2016. O actual professor na Escola de Governação Pública Nelson Mandela, na África do Sul, considera que “a ONU perde legitimidade por não corresponder mais ao mundo actual, muito diferente de 1945”, quando foi criada.

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Conselheiro político de Kofi Annan quando o diplomata ganês era o secretário-geral da ONU e tinha a ambição de reformar as Nações Unidas, Carlos Lopes é um profundo conhecedor da organização onde passou grande parte da sua carreira, tendo-se retirado depois de ser chefe da Comissão Económica da ONU para África, em 2016. O actual professor na Escola de Governação Pública Nelson Mandela, na África do Sul, considera que “a ONU perde legitimidade por não corresponder mais ao mundo actual, muito diferente de 1945”, quando foi criada.