Há uma outra Lisboa a fervilhar em Interferências

Uma exposição importante. Na colectiva Interferências, no MAAT, há um outro olhar sobre os fluxos humanos e urbanos de uma cidade, Lisboa, do pós-25 de Abril até hoje, por entre vazios, tensões e efervescências, como acontece na actualidade com algumas formas culturais emergentes. Inaugura esta quarta-feira.

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Traços de familiaridade e de desconhecido para descobrir numa Lisboa em mutação. Na foto, António Brito Guterres Daniel Rocha

A entrada da exposição não mente. Os painéis pendurados do tecto por onde o visitante entra e as primeiras palavras que se ouvem do Hino digra, composto pelo rapper Tristany (“Heróis da linha, povo dread, digraz, valentes, imortais / Levantai hoje de novo, sem docu estou ilegal / Entre as macumbas da memória / Rapazes obin, quel voz!”), podem provocar a sensação em alguns que é outra cidade ou país que ali se representa.

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A entrada da exposição não mente. Os painéis pendurados do tecto por onde o visitante entra e as primeiras palavras que se ouvem do Hino digra, composto pelo rapper Tristany (“Heróis da linha, povo dread, digraz, valentes, imortais / Levantai hoje de novo, sem docu estou ilegal / Entre as macumbas da memória / Rapazes obin, quel voz!”), podem provocar a sensação em alguns que é outra cidade ou país que ali se representa.