Vítimas russas da invasão da Ucrânia

No dia 1 de Janeiro, estavam pendentes 16.996 queixas contra Rússia por violação das suas obrigações de respeito dos direitos humanos consagrados na CEDH. Estes cidadãos russos já não terão possibilidade de ver a violação dos seus direitos reconhecida.

Vasily era um jovem russo que, em cumprimento do serviço militar obrigatório, foi incorporado na Força Aérea em 2008. Em 6 de Março de 2009, estava a participar com o seu batalhão num exercício de campo na Região de Pskov e, cerca das onze horas da noite, abandonou o campo dos exercícios militares. Só no dia seguinte, pelas 9 da manhã, foi encontrado sem vida na floresta. Vasily estava pendurado, numa árvore, com o cinto do seu saco da máscara de gás amarrado à volta do pescoço. Foi encontrado um caderno no bolso das suas calças, onde constava, numa das páginas, o seguinte texto: “Querida mãe! Perdoa-me tudo e não me repreendas por este acto, já não sou capaz de suportar tal atitude; o sargento-mor não me dá tempo nem mesmo para me barbear e lavar a cara, enquanto exige que eu o faça. Irás ver como eu vou ficar e isso é triste. Talvez consideres esta acção como um sinal de fraqueza, mas isso é o que mais temo. Não vou escrever mais sobre isto, não fiques demasiado desapontada”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Vasily era um jovem russo que, em cumprimento do serviço militar obrigatório, foi incorporado na Força Aérea em 2008. Em 6 de Março de 2009, estava a participar com o seu batalhão num exercício de campo na Região de Pskov e, cerca das onze horas da noite, abandonou o campo dos exercícios militares. Só no dia seguinte, pelas 9 da manhã, foi encontrado sem vida na floresta. Vasily estava pendurado, numa árvore, com o cinto do seu saco da máscara de gás amarrado à volta do pescoço. Foi encontrado um caderno no bolso das suas calças, onde constava, numa das páginas, o seguinte texto: “Querida mãe! Perdoa-me tudo e não me repreendas por este acto, já não sou capaz de suportar tal atitude; o sargento-mor não me dá tempo nem mesmo para me barbear e lavar a cara, enquanto exige que eu o faça. Irás ver como eu vou ficar e isso é triste. Talvez consideres esta acção como um sinal de fraqueza, mas isso é o que mais temo. Não vou escrever mais sobre isto, não fiques demasiado desapontada”.