1926, 1974 e 2022: três datas para uma história da edição e da leitura em Portugal

Se em 1926, ano da queda da República, se seguiam folhetins em jornais e se liam romances de aventuras, em 1976 o país mostrava-se ávido de informação e o livro político teve então o seu boom. Hoje, o acesso ao livro é diferente e tem outro tipo de concorrência.

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O jornal A Capital, em Janeiro de 1926, trazia um anúncio com o título “Novidade Literária” ao livro Histórias Côr-de-Rosa, de Ramalho Ortigão, um volume brochado que podia ser enviado pelo correio (com custo acrescido), pela Empresa Literária Fluminense, em Lisboa. Tratava-se da quinta edição, na editora, deste livro de contos publicado pela primeira vez em 1870, na Typographia da Academia.

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O jornal A Capital, em Janeiro de 1926, trazia um anúncio com o título “Novidade Literária” ao livro Histórias Côr-de-Rosa, de Ramalho Ortigão, um volume brochado que podia ser enviado pelo correio (com custo acrescido), pela Empresa Literária Fluminense, em Lisboa. Tratava-se da quinta edição, na editora, deste livro de contos publicado pela primeira vez em 1870, na Typographia da Academia.