Afinal, havia outra

Uma primeira obra sólida mas modesta, na tradição realista e atenta aos actores do cinema britânico.

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Seria fácil — demasiado até — resumir o que se passa na primeira longa do britânico Aleem Khan a um “choque de culturas” ou a uma tradicional woman’s picture; há em Depois do Amor pistas suficientes para “ler” o filme desse modo, mas não é isso que interessa ao realizador e argumentista. Khan prefere percorrer uma corda bamba muito mais delicada: a de um filme “ecuménico”, se quisermos, sobre o luto, a família e o perdão, que quer fugir a “caixas” restritivas para defender uma universalidade de relações e sentimentos, sem precisar de sublinhar tudo a traço grosso.

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Seria fácil — demasiado até — resumir o que se passa na primeira longa do britânico Aleem Khan a um “choque de culturas” ou a uma tradicional woman’s picture; há em Depois do Amor pistas suficientes para “ler” o filme desse modo, mas não é isso que interessa ao realizador e argumentista. Khan prefere percorrer uma corda bamba muito mais delicada: a de um filme “ecuménico”, se quisermos, sobre o luto, a família e o perdão, que quer fugir a “caixas” restritivas para defender uma universalidade de relações e sentimentos, sem precisar de sublinhar tudo a traço grosso.